Segundo a Polícia Civil, ele se masturbou e ejaculou no braço da vítima, de 33 anos, e chegou a passar a mão algumas vezes na perna dela. Um jovem, de 22 anos, foi preso por importunar sexualmente uma passageira de um ônibus na manhã desta quinta-feira (8) em Volta Redonda (RJ). Segundo a Polícia Civil, ele se masturbou e ejaculou no braço da vítima, de 33 anos, e chegou a passar a mão algumas vezes na perna dela.
O crime ocorreu no momento em que o ônibus estava em movimento. De acordo com a polícia, a mulher informou que o jovem cometeu a importunação escondendo o pênis de outros passageiros dentro de uma mochila.
A polícia foi acionada pelo motorista do ônibus após a vítima gritar dentro do coletivo. O rapaz foi encaminhado à delegacia e, em seguida, será transferido para a Cadeia Pública da cidade para passar por uma audiência de custódia.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima, “visivelmente abalada”, foi ouvida e encaminhada para atendimento psicológico.
A Polícia Civil seguirá investigando o caso para apurar se o jovem está envolvido em outros crimes semelhantes.
“A autoridade policial responsável pelo caso ressalta a importância de denunciar esse tipo de crime imediatamente, pois a resposta rápida das autoridades é fundamental para a captura do suspeito e para garantir a segurança das demais pessoas no transporte público”.
Em Volta Redonda, as denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (24) 3339-2462. Testemunhas e vítimas também podem denunciar pelo 190 da Polícia Militar em qualquer cidade. O anonimato é garantido.
O que é importunação sexual?
Importunação sexual: o que é e como denunciar?
Segundo o Código Penal, importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
Ou seja, é praticar qualquer ato de cunho sexual sem o consentimento da vítima.
“É aquele beijo forçado, um toque, um apalpar, para satisfazer a si próprio sem que a vítima tenha dado consentimento em relação a isso. O ponto central desse crime é a ausência de consentimento”, explicou a advogada especialista em gênero, Maíra Recchia.
A pena para o crime é de 1 a 5 anos de reclusão.
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