Confronto aconteceu na manhã deste sábado, em Paraguaçu. Suspeitos foram identificados como Ricardo Alexandre Maia Santos, de 19 anos e Gustavo Ramos Santos, de 24 anos. Gustavo e Ricardo são suspeitos de chacina em Resende
Reprodução
Dois suspeitos de envolvimento na chacina que teve quatro mortes em Resende (RJ) morreram em uma troca de tiros com a polícia na manhã deste sábado (12) em Paraguaçu (MG).
Eles foram identificados como Ricardo Alexandre Maia Santos, de 19 anos e Gustavo Ramos Santos, de 24 anos, que era funcionário do sítio onde ocorreu a chacina. Os dois são irmãos.
Segundo a Polícia Civil, informações apontaram que eles estavam escondidos em uma fazenda no estado mineiro.
A partir do paradeiro, policiais civis de Resende e Minas Gerais fizeram um cerco no local, os suspeitos atiraram em direção aos agentes. Eles reagiram e houve confronto. Três armas foram apreendidas.
Fazenda em MG onde ocorreu o confronto
Divulgação/Polícia Civil
“Esse bárbaro crime chocou toda a região. A equipe da delegacia de Resende trabalhou com muito empenho desde o início, a investigação foi feita, os autores foram identificados e o crime foi esclarecido. Os dois executores fugiram para Minas Gerais, mas nossa equipe os encontraram”, disse o delegado titular de Resende e responsável pelas invetsigações, Rodolfo Atala.
Um policial de Minas Gerais foi baleado na perna durante o tiroteio. Ele foi socorrido e não corre risco de morte.
Além dos dois que morreram no confronto, um outro homem já havia sido preso na quarta-feira por envolvimento no crime.
Quem são as vítimas
Vítimas de chacina em Resende
Divulgação/Polícia Civil
As vítimas são Marcos Roberto de Cássio, de 52 anos, seus dois filhos Luís Otávio Campos de Cássio, de 31 anos, e Luís Miguel Conceição de Cássio, de 8 anos, além de Rodrigo Dionísio Machado, de 28 anos, que era funcionário do sítio.
Os corpos foram encontrados enterrados na manhã de quarta-feira (9) no Sítio Nossa Senhora de Lourdes, localizado na Estrada Resende x Riachuelo, área rural.
O laudo cadavérico da perícia da Polícia Civil indica que todas as quatro vítimas da chacina levaram tiros na cabeça dos executores. Marcos Roberto de Cássio também foi espancado.
Os corpos das quatro vítimas foram sepultados na quinta-feira (10). Marcos Roberto e seus dois filhos foram enterrados no Cemitério Alto dos Passos, em Resende, e Rodrigo Dionísio no Cemitério Municipal de Queluz (SP).
Vítimas estavam desaparecidas desde segunda-feira
Corpos são encontrados enterrados em sítio em Resende
Divulgação/Guarda Municipal
Desde segunda-feira (7), a Polícia Civil vinha investigando o desaparecido das vítimas no Sítio Nossa Senhora de Lourdes, localizado na Estrada Resende x Riachuelo, após familiares perderem contato.
Na quarta-feira, durante uma varredura no local, a polícia e a Guarda Municipal encontraram uma poça de sangue seco e um chinelo de uma criança. O calçado tinha as mesmas características do que a família havia detalhado.
Próximo a um córrego, os agentes encontraram uma área com terra remexida e, após cavarem o local, acharam os quatro corpos.
Uma equipe da perícia esteve no local para ajudar a Polícia Civil nas investigações. Em seguida, os corpos foram removidos e levados para o Instituto Médico Legal de Volta Redonda (RJ).
O carro roubado foi encontrado pela Guarda Municipal abandonado no bairro Mirante das Agulhas. O veículo, com marcas de tiros, foi levado para a delegacia de Resende.
Motivação do crime
Investigações da Polícia Civil apontam que os autores da chacina sabiam que o proprietário do sítio onde houve o crime receberia quase R$ 60 mil pela venda de um lote de gado.
Os policiais afirmam ainda que o menino de 8 anos foi assassinado porque teria reconhecido um dos envolvidos.
O caso está sendo investigado como latrocínio (roubo seguido de morte), já que ao menos um carro foi roubado.
Um dos suspeitos já havia sido preso
José Alves da Silva Filho é suspeito de participar da chacina em Resende
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Um dos suspeitos de participação na chacina foi encontrado e preso na noite de quarta-feira. Ele foi identificado como José Alves da Silva Filho e, segundo as investigações, teria ajudado na fuga dos outros criminosos.
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