Casa chegou a ser cercada em Três Corações. Irmãos, entre eles ex-funcionário de sítio, são apontados como assassinos de quatro pessoas em Resende, no Sul do Rio. Vídeo mostra carros usados por suspeitos de envolvimento na chacina de Resende
Após prenderem um suspeito, agentes da 89ª DP (Resende) seguiam buscando nesta quinta-feira (10) dois foragidos pela chacina em um sítio de Resende, no Sul do Estado do Rio. A polícia de Minas Gerais ajuda nas buscas e uma casa chegou a ser cercada em Três Corações (MG). Os procurados, entretanto, já tinham fugido.
Os foragidos são Ricardo Alexandre Maia Santos, de 19 anos e Gustavo Ramos Santos, de 24 anos, que era funcionário do sítio onde ocorreu a chacina. A polícia obteve inclusive uma filmagem que mostra o Fiat Strada onde estavam em fuga, carro que foi levado de uma das vítimas.
Um vídeo obtido pela polícia mostra um carro dirigido por um primo dos irmãos, que mora em Três Corações e que a polícia acredita que abrigou os suspeitos, seguido por uma Zafira prata dirigida por José Alves da Silva Filho – o único preso até o momento.
Em seguida, é possível ver a Fiat Strada – dirigida pelos irmãos suspeitos de serem os assassinos – que foi levada da fazenda onde ocorreu a chacina.
Quatro pessoas foram mortas e entre as vítimas da chacina está uma criança de 8 anos. O laudo cadavérico da perícia da Polícia Civil indica que todas as 4 vítimas da chacina de Resende levaram tiros na cabeça dos executores. Marcos Roberto de Cássio, de 52 anos, o mais velho, também foi espancado.
“A Polícia não vai deixar esse bárbaro crime sem resposta. Os policiais da delegacia estão em diligências e só vão encerrar após a prisão de todos envolvidos nos quatro homicídios”, diz Rodolfo Atala, delegado da 89ª DP, que comanda as investigações.
Gustavo e Ricardo são suspeitos de chacina em Resende
Reproduções
Vítimas de chacina em Resende
Reprodução/Polícia Civil
As vítimas foram identificadas pela polícia como:
Luís Otávio Campos de Cássio, de 31 anos, proprietário do sítio;
Luís Miguel Conceição de Cássio, de 8 anos;
Marcos Roberto de Cássio, de 52 anos (pai do Luís Miguel);
Rodrigo Dionísio Machado, de 28 anos, funcionário do sítio.
O caso está sendo investigado como latrocínio (roubo seguido de morte), já que um carro foi roubado.
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