Cabo da PM aponta arma, agride e enforca companheira em Barra Mansa

Caso aconteceu no bairro Moinho de Vento. Segundo a Polícia Militar, agressão foi motivada por suposta traição da vítima, que teria trocado mensagens com outra pessoa. Agente fugiu e ainda não foi encontrado. Um cabo da Polícia Militar, de 33 anos, agrediu a companheira, de 25, e a ameaçou de morte na madrugada desta quinta-feira (8) em Barra Mansa (RJ). O caso aconteceu na residência em que o casal mora, no bairro do Moinho de Vento.
Segundo a Polícia Militar, a agressão foi motivada por uma suposta traição da vítima. O boletim de ocorrência diz que o homem viu uma conversa no celular dela com outra pessoa. Assim que leu as mensagens, ele a acordou com um tapa no rosto e proferiu xingamentos.
Logo em seguida, o policial quebrou o aparelho da mulher, a agrediu mais vezes com tapas e fechou a porta do banheiro nas mãos dela. Ao sair do comodo, ele a pegou pelo pescoço e lhe enforcou.
No seu relato, a vítima não explicou como conseguiu se desvencilhar do golpe do agressor, mas relatou que ficou sem ar e sentiu uma torção no pescoço.
A confusão prosseguiu na cozinha. A mulher tentou pegar o celular dele e, neste momento, o agente começou a empurrá-la, apontou uma arma de fogo para a cabeça dela e a ameaçou de morte.
Ao ser ameaçada, ela conseguiu se embolar com o agressor e, no meio da luta corporal, pegou a chave de um carro. Depois, a ocorrência policial diz que ele a “jogou” para fora de casa.
Com a chave em mãos, a mulher entrou no veículo e foi até a delegacia de Volta Redonda vestindo apenas uma camisola e descalça, já que foi agredida enquanto ainda estava dormindo.
Na unidade, foi pedido uma medida protetiva em desfavor do policial e um exame de corpo delito da vítima.
Policiais militares foram enviados até a residência do casal para tentar localizar o agressor. Contudo, ele não estava mais lá. A vítima teve os pertences recolhidos e foi levada em segurança para a casa do irmão dela.
De acordo com o que consta no boletim de ocorrência, o acusado é policial militar lotado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do 5° BPM, localizado no bairro Gamboa, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
O g1 procurou as polícias Militar e Civil para se posicionarem sobre o caso, mas não havia obtido retorno até a publicação desta reportagem.
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